terça-feira, 24 de julho de 2007

Destaque: Angorá Turco


Temperamento

O Angorá Turco é um gato muito inteligente e extremamente activo. Sempre alerta e pronto para brincar à mais pequena oportunidade. Tendo as patas traseiras ligeiramente mais altas que as dianteiras, pode dar saltos espetaculares. Alguns especializam-se em ir buscar pequenos objectos (bolas, brinquedos) que trazem ao dono para que ele os atire para longe e lhes dê a oportunidade para os ir buscar, depositando-os, gentilmente, na mão do dono. Podem manter a brincadeira durante imenso tempo...e os primeiros a desistir são geralmente os humanos!
Mantém uma relação muito próxima com os seus donos, procurando sempre a sua companhia e tratando-os como se fossem seus iguais. Geralmente cada Angorá “adopta” um membro da familia e dedica-lhe uma atenção especial, fazendo tudo para estar próximo dessa pessoa. Se passa muito tempo sozinho trona-se triste, pois e muito dependente dos companheiros humanos.

No dia-a-dia

A Angorá Turco é um gato robusto cuja manutenção não é difícil. Para conservar a elegância que o caracteriza e a sua bela pelagem devemos dar-lhe uma dieta equilibrada. Graças à sua grande actividade, os exemplares inteiros têm pouca tendência para a obseidade e mantêm facilmente a linha. É preciso, apenas, ter alguns cuidados com a alimentação dos gatos castrados, para evitar que engordem demasiado.

Cuidados

Quanto aos cuidados, sendo um gato de pêlo semi-longo é necessário penteá-lo e escová-lo com alguma regularidade. Durante a muda de pêlo é necessário eliminar com frequência os pêlos mortos. Para deixar o pêlo mais bonito deve ser escovado com uma escova de cerda e penteado com um pente fino.


Para quem ficou encantado:

Afixo: Al-Gharb
www.al-gharb.com/portuguese.html

Sugestão de website com informação útil (em castelhano)

www.angorasturcos.es/

5 passos para relaxar

1 – Detective olfactivo

É uma actividade que se pode realizar tanto em exteriores – um jardim – como no interior de uma casa. O jogo consiste em levar o cão a localizar um objecto que lhe interesse, de forma a que o caminho que o referido objecto percorre até ao esconderijo esteja cheio de pistas olfactivas, ainda que também possam ser visuais.
Estas práticas vão-se repetindo de maneira a que as dificuldades que o cão encontra no caminho aumentem o seu grau de motivação interna. A iniciação pode ser tão simples como encher um brinquedo com uma comida apetitosa e passá-lo pelo chão até o esconder debaixo de uma almofada. Em pouco tempo o animal aprende a pôr em prática os seus mecanismos de sobrevivência (memória, olfacto, utilização das patas, etc.). o cão vai desfrutar de tal forma desta actividade que uma vez compreendido o conceito do jogo é capaz de o preservar em tempo e intensidade durante até mais de uma hora. O resultado é que uma vez encontrado o brinquedo, e ainda que ao localizá-lo o seu nível de excitação aumente, imediatamente depois disso o animal cairá numa espécie de paz absoluta.
Para sermos absolutamente correctos com estas actividades devemos ser sistemáticos e consequentes se não se quer obter precisamente o efeito cotrário, ou seja, devemos estabelecer uma hora ou parte do dia para o jogo do detective com o cão, pois caso contrário ele estará constantemente em expectativa.

2 – Piscinas caninas

Que a natação é um desporto intenso e portanto deixa quem o pratica natação regularmente com o cão, sem as limitações ou inconvenientes de ter de procurar um lago, um rio ou praia para o fazer.
Em algumas clínicas e escolas caninas existem piscinas especialmente desenhadas para cães, nas quais o dono leva o cão na trela ao longo da mesma, por forma a que este se desloque nadando dentro da piscina e tenha que seguir o caminho marcado pelo dono ora andando por fora do muro da piscina ora caminhado em círculo na ilha que pode existir no centro da piscina.
O resultado dessas sessões é que o cão realiza algum exercício físico exigente e comppleto, chegando a casa completamente rendido.

3 – Massagem e pilates para cães


Inicialmente baseado na aplicação de massagens e pontos de pressão nos músculos e sobretudo extremidades dos cavalos ( e também de outros animais) a autora e percursora do método Tellington Ttouch, Linda Tellington pensou em como isto podia ser útil para as mascotes. A partir desse momento adpatou o referido sistema no tratamento tanto físico como psicológico de cães afectados por diversas patologias. Ao mesmo tempo aplica-se uma série de exercícios com aparelhos que tratam de corrigir ou melhorar as capacidades psicomotoras dos cães, convertendo-se numa versão do método pilates.
Os resultados destacam, para além das melhorias físicas e psíquicas dos cães tratados co este sistema, uma melhoria no equilíbrio emocional do cão, assim como um aumento na qualidade da relação entre dono e mascote.

4 – Quarto ideal

Outra descoberta recente é a confirmação da importância que tem para a segurança, paz interior e equilíbrio do cão que este disponha de um sítio próprio e adequado. A palavra que melhor define este espaço vital para a descontração do cão é “covil” e deve ser precisamente o contrário doo que se costuma oferecer ao cão, normalmente sítios a meio da casa, no jardim, em zonas que dão para a rua ruidosa, etc.
O covil ideal deveria ser: primeiro um lugar seco, escuro e tranquilo; em segundo, afastado das interrupções ou invasões inoportunas; e em terceiro o mais natural possível.
Um exemplo pode ser uma caixa de madeira de tamanho médio, sobre uma base que a isole da humidade e com uma entrada que quebre a corrente de ar. A solução mais prática é cobri-la quase completamente, colocar um tecto apropriado e deixar apenas um pequeno buraco para entrar.

5 – Música Clássica

Já se sabe que as vacas dão mais leite quando ouvem Mozart ou Vivaldi mas ainda poucas pessoas puseram isto em prática com as suas mascotes. Dentro do reportório de música clássica, há que seleccionar uma que seja suave e melodiosa, pois se começar com Wagner é muito possível que o resultado não seja o desejável. O melhor é estabelecer uma rotina diária em que quando o animal está só em casa sejam amenizados com Bach por exemplo.

Raça: Setter, quatro raças a descobrir

Setter Gordon

O mais rústico, desenvolvido e fixado na Escócia, o Gordon ou Setter Escocês, é o Setter mais pesado. O seu pêlo é preto intenso e brilhante, com malhas afogueadas de castanho-avermelhado vivo.

Carácter

O Gordon é inteligente e hábil, nobre, intrépido e estável, sendo mais tranquilo que o Irlandês. Meigo e carinhoso, tem cada vez mais aceitação como cão de família, é muito apegado ao dono e guarda a sua casa. Gosta de carícias e é um excelente companheiro para crianças, adorando participar nas suas corridas e agindo como seu protector. Sociável, os amigos do dono são seus amigos, depois de devidamente apresentados pois é reservado com os desconhecidos.



Setter Inglês

Originário da Grã-Bretanha, o Inglês é uma das raças preferidas dos caçadores. Apresenta um manto de cor base branca mosqueada (ou com manchas) de negro, laranja, limão, fígado ou tricolor.

Carácter

Muito amistoso, disponível e de carácter afável, dedica-se muito á sua família, sendo por isso um bom cão de companhia, afectuoso e muito civilizado. Muito meigo e sempre à espera de um carinho. Adapta-se bem a viver em casa e não ocupa muito espaço, apesar de necessitar de muito exercício, devendo ter oportunidade de fazer longos passeios. Adora exercitar-se, por isso, os jogos fazem parte da sua vida quotidiana, o que não quer dizer que andem sempre de um lado para o outro.



Setter Irlandês

O mais elegante! Originário da Irlanda, o Irlandês é o Setter mais elegante e estilizado. Possui um manto uniforme de cor vermelho caoba.

Carácter

Astuto, inteligente, enérgico, afectuoso e leal. Tem um carácter vivo, simpático, meigo, alegre e brincalhão, estabelecendo um laço forte com a família. Tem uma sensibilidade apuradíssima que, em alguns casos, se pode manifestar através de um comportamento nervoso e agitado. Raça extremamente calma em interior e com percepção de qual é o seu lugar, tem no entanto em exterior, pela sua natureza irlandeza e pela “sede” de correr em grandes espaços livres, uma vivacidade e alegria difíceis de controlar, sendo que, tranquilo não é o adjectivo adequado. Certa é a certeza de que nunca nos aborreceremos. Normalmente é amistoso e mesmo os desconhecidos são recebidos com entusiasmo.


Setter Irlandês Vermelho e Branco

O mais raro! Originário da Irlanda, o “Red & White” foi p primeiro de todos os Setter e é referenciado desde o séc. XVI. O pêlo é de cor branco pérola com manchas vermelhas caoba bem definidas.

Carácter

Aristocrático e muito inteligente, manifesta gentileza e sociabilidade, características por trás das quais se deve observar: determinação, coragem, ímpeto e uma grande abertura de espírito. Este Setter é muito amigável, dependente e um excelente cão de companhia, devido à sua boa índole, sociabilidade e sensibilidade, que faz com que saiba sempre qual é o seu lugar no quotidiano dos donos, interagindoo com estes de forma leal, amiga e consequente. Dá sempre sinal de alarme quando alguém que o rodeia age de forma diferente da qual este Setter se habituou.
Contactos:
Em Portugal, o Setter Clube de Portugal representa as quatro raças. Poderá obter mais informações sobre estas raças e seus criadores através dos seguintes contactos:

Setter Clube de Portugal
Av. Das Túlipas, 37, 5º Dto.
1495-161 Algés
Tel: 964 051 970 ou 966091442
E-mail: settercp@clix.pt

Lipidose Hepática: como detectar e o que fazer

Esta é uma doença observada principalmente em gatos entre o 4 e os 12 anos de idade. Os mais susceptíveis são os esterilizados, sobretudo as fêmeas, visto que é a população mais exposta à obesidade.


Como se desenvolve?


Esta doença desenvolve-se quando um gato obeso deixa de se alimentar. A anorexia psicológica detectada na espécie humana, pode ser desencadeada pelo stress: diversas doenças, mudança de hábitos ou de casa, a chegada de um novo animal, ou de outro ser humano, e também devido a uma mudança brusca na alimentação.

Anorexia

De facto, o gato caracteriza-se pela particularidade de não consumir aquilo de que não gosta: ao contrário do cão, pode “morrer de fome” diante de um comedouro cheio. Se existirem vários animais em casa, esta anorexia pode passar despercebida, tanto mais que o animal mantém o seu entusiasmo.
Por vezes o dono poderá constatar um ligeiro emagrecimento, que enventualmente até será do seu agrado. No entanto, a diminuição do peso corresponde tanto a uma perda de massa gorda, como também, de massa muscular, pois a renovação das proteínas corporais não é compensada pelas que são ingeridas.

Sinais da doença

Após alguns dias ou semanas de anorexia, o fígado deixa de funcionar e surgem os sinais de lipidose hepática: icterícia, encefalopatia hepática (olhar vazio, salivação excessiva), seguida em poucos dias por coma e a consequente morte do animal.
O diagnóstico confirmativo requer uma biopsia ao fígado, uma vez que os sinais não são específicos, correspondendo apenas a um bloqueio do funcionamento do órgão.

O que fazer?

O tratamento deve ser realizado sob a orientação de um Médico Veterinário. É essencialmente do foro nutricional e consiste na alimentação forçada do animal, através de uma seringa ou de uma sonda nasogástrica, com um alimento líquido ou semi-líquido específico, até que o gato readquira o apetite de forma espontânea.
Geralmente, o gato volta a alimentar-se espontaneamente ao fim 2 ou 3 semanas. O retorno à alimentação (semi-líquida e sólida) deve ser gradual, através do fornecimento de pequenas refeições. O prognóstico será favorável se a doença for detectada precocemente e se o tratamento for apropriado.

Prevenção

A prevenção desta doença requer a vigilância adequada de um gato obeso que esteja a perder peso. É importante verificar o apetite do animal aquando da adopção de um novo regime alimentar. Para além disso, qualquer alteração alimentar deve ser progressiva, substituindo a alimentação anterior pela nova, de forma gradual e no intervalo de 15 dias.






sexta-feira, 20 de julho de 2007

Crianças e gatos: Relação recomendada


Alguns inquéritos revelam que cerca de 90% das crianças gostava de ter uma mascote e que esta as ajuda quando estão tristes ou preocupadas. Se oferecer um animal de estimação ao seu filho, tenha em conta que é da sua responsabilidade ensinar-lhe a cuidar do animal, para conseguir que ambos se respeitem

Chaves para uma boa convivência

Em primeiro lugar, há que respeitar o carácter do gato. Um gato reservado, gosta de dormir e não gosta que o obriguem a fazer coisas á força. Por isso brinque com ele, divirta-se e divirta-o mas sem o sufocar. Quando vir que ele quer parar deixe-o. Ele agradece e quando quiser brincra outra vez vai procurá-lo.
Outra coisa importante é saber como mexer-lhe. Não lhe toque na causa e muito menos a puxe. Um gato ue mexe muito a cauda quer dizer que está muito nervoso. Não se esqueça que ele pode manifestar o seu desagrado com um arranhão, e acaba por ser repreendido quando a culpa é de quem não o deixou em paz.
Também é importante que não lhe grite. Os gatos odeiam confusões e grandes mudanças. São animais de costumes e gostam de encontrar tudo em ordem, limpo e como tinham deixado. Por isso, ao brincar com o seu gato não faça grande alarido pois assim só o vai assustar. Brinque com uma bola pequenina ou um fio com uma pluma. Depois da brincadeira não se esqueça de guardar tudo.

O carácter pode ser determinante

Cada gato tem a sua personalidade. E a convivência mais ou menos salutar com as pessoas está dependente do tipo de carácer do gato. Há alguns extremamente independentes, que detestam que lhes andem sermpre a pegar. Já outros adoram mimos, na verdade são bem capazes de andar atrás dos donos, como os cães. Se adoptar um gatinho ele vai adaptar-se mais facilmente, o que não quer dizer que um adulto também não se adapte – desde que seja respeitada a sua intimidade.

Como pegar-lhe ao colo



  • Alguns gatos não se sentem muito à vontade quando os levantamos do chão e pegamos ao colo, seja por nervosismo ou por uma socialização incorrecta. Muitos ficam mesmo incomodado se lhes pegarmos mal, coisa que costuma acontecer uando o fazem as crianças, podendo chegar a arranhar.


  • Para pegar num gato é melhor fazê-lo devagar, porque detestam a brusquidão. E deixe que seja ele a acomodar-se nos seus braços. Se o notar nervozo fala-lhe devagar e acaricie-o, para o acalmar.


  • Não lhe pegue como se se tratasse de um bebé, pois essa posição dobra-lhe a coluna vertebral, causando-lhe dor. Não o force a permanecer nos braços, pois ele pode arranhar.

Regras de ouro




  • Há que transmitir á criança o respeito pelo animal que tem em casa


  • O gato e a criança devem aprender certas regras e cada um deles reconhecer os limites impostos


  • A criança não deverá realizar movimentos bruscos, saltar ou gritar perto do gato


  • A criança deve participar em todas as tarefas possíveis de higiene, alimentação e cuidados do gato


  • O gato deve ter bem claro onde pode entrar e quais os locais apropriados para a brincadeira


  • Nunca se deve obrigar o gato a ficar ao colo se ele não quiser


  • Nunca lhe dê doces


  • Um gato tratado com agressividade vai respinder com agressividade

O que fazer quando chega um bebé???




  • O gato percebe as mudanças hormonais da mulher grávida, por isso a preparação deve ser anterior ao parto


  • Qualquer que seja a mudança de localização do gato, esta deve ser feita antes da chegada da criança a casa


  • A relação com o animal deve ser reforçada, proporcionando-lhe mimos e atenção


  • Devemos deixar que o gato esteja em contacto com os móveis e os objectos que foram comprados para o bebé


  • Tente acostumar o gato ao odor que o bebé tem


  • Não o afaste da criança nem o tranque num quarto, pois isso pode provocar uma crise de ciúmes


  • Enquanto deixa que ele observe a criança faça com que se sinta querido, dando-lhe mimos


  • Se ao principio ele se esconder, não o obrigue a sair do seu refúgio


  • Tenha sempre o gato desparasitado e controlado pelo veterinário

Coprofagia


Por que será que come os seus dejectos e os de outros cães?

Os cachorros gostam de brincar com tudo aquilo que encontram no caminho, mais ainda se contém informação odorífera.
Em adultos vemos esse comportamento nas mães que limpam a urina e as fezes comendo-as.
Sugeriu-se que alguns cães que foram castigados pelos donos aprendem a esconder as fezes comendo-as para que o dono não lhes ralhe.
Pode acontecer também em casos de má nutrição que as fezes sejam um recurso extra para compensar esse déficit.

Como corrigir o problema

Se o cão está no jardim e não sai de casa, há que tentar regular o seu sistema digestivo (efeito gastrocólico) e saber que pode defecar aproximadamente 20 a 40 minutos depois de comer, sendo nessa altura que deve sair para eliminar fezes no exterior.



Seria melhor que comesse três vezes ao dia, para poder realizar três passeios diários.


Quando passear, ainda que seja aborrecido para ele, é importante que vá preso, para começar a educá-lo no que pode, ou não fazer. Premiar o comportamento quando está perto de fees enão lhes toca. Ou seja, cada vez que puxa a trela para investigar essa fezes, educá-lo para que não lhes toque, e premiá-lo se for capaz de resistir á tentação.

Destaque: Maine Coon


O Maine Coon é um gato nativo da América do Norte, de pêlo semi-longo, e foi reconhecido como raça específica do Maine onde eram tidos em grande consideração pelos seus talentos de caçadores de ratos. A sua evolução como raça, tornou-o um gato robusto, adaptado aos duros invernos e variados climas da região. É muito conhecido pela sua natureza afectuosa, boa disposição e grande intligência. São sobretudo ideais para crianças e cães, mantendo-se sempre populares e procurados como animal de companhia. O Maine Coon foi sempre admirado pela sua beleza.
Equlibrado e calmo este docil gigante com bastante força é um gato sociável, muito embora seja dominante mas não agressivo. É uma raça bastante afectuosa e muito apegada ao dono.