terça-feira, 24 de julho de 2007

Destaque: Angorá Turco


Temperamento

O Angorá Turco é um gato muito inteligente e extremamente activo. Sempre alerta e pronto para brincar à mais pequena oportunidade. Tendo as patas traseiras ligeiramente mais altas que as dianteiras, pode dar saltos espetaculares. Alguns especializam-se em ir buscar pequenos objectos (bolas, brinquedos) que trazem ao dono para que ele os atire para longe e lhes dê a oportunidade para os ir buscar, depositando-os, gentilmente, na mão do dono. Podem manter a brincadeira durante imenso tempo...e os primeiros a desistir são geralmente os humanos!
Mantém uma relação muito próxima com os seus donos, procurando sempre a sua companhia e tratando-os como se fossem seus iguais. Geralmente cada Angorá “adopta” um membro da familia e dedica-lhe uma atenção especial, fazendo tudo para estar próximo dessa pessoa. Se passa muito tempo sozinho trona-se triste, pois e muito dependente dos companheiros humanos.

No dia-a-dia

A Angorá Turco é um gato robusto cuja manutenção não é difícil. Para conservar a elegância que o caracteriza e a sua bela pelagem devemos dar-lhe uma dieta equilibrada. Graças à sua grande actividade, os exemplares inteiros têm pouca tendência para a obseidade e mantêm facilmente a linha. É preciso, apenas, ter alguns cuidados com a alimentação dos gatos castrados, para evitar que engordem demasiado.

Cuidados

Quanto aos cuidados, sendo um gato de pêlo semi-longo é necessário penteá-lo e escová-lo com alguma regularidade. Durante a muda de pêlo é necessário eliminar com frequência os pêlos mortos. Para deixar o pêlo mais bonito deve ser escovado com uma escova de cerda e penteado com um pente fino.


Para quem ficou encantado:

Afixo: Al-Gharb
www.al-gharb.com/portuguese.html

Sugestão de website com informação útil (em castelhano)

www.angorasturcos.es/

5 passos para relaxar

1 – Detective olfactivo

É uma actividade que se pode realizar tanto em exteriores – um jardim – como no interior de uma casa. O jogo consiste em levar o cão a localizar um objecto que lhe interesse, de forma a que o caminho que o referido objecto percorre até ao esconderijo esteja cheio de pistas olfactivas, ainda que também possam ser visuais.
Estas práticas vão-se repetindo de maneira a que as dificuldades que o cão encontra no caminho aumentem o seu grau de motivação interna. A iniciação pode ser tão simples como encher um brinquedo com uma comida apetitosa e passá-lo pelo chão até o esconder debaixo de uma almofada. Em pouco tempo o animal aprende a pôr em prática os seus mecanismos de sobrevivência (memória, olfacto, utilização das patas, etc.). o cão vai desfrutar de tal forma desta actividade que uma vez compreendido o conceito do jogo é capaz de o preservar em tempo e intensidade durante até mais de uma hora. O resultado é que uma vez encontrado o brinquedo, e ainda que ao localizá-lo o seu nível de excitação aumente, imediatamente depois disso o animal cairá numa espécie de paz absoluta.
Para sermos absolutamente correctos com estas actividades devemos ser sistemáticos e consequentes se não se quer obter precisamente o efeito cotrário, ou seja, devemos estabelecer uma hora ou parte do dia para o jogo do detective com o cão, pois caso contrário ele estará constantemente em expectativa.

2 – Piscinas caninas

Que a natação é um desporto intenso e portanto deixa quem o pratica natação regularmente com o cão, sem as limitações ou inconvenientes de ter de procurar um lago, um rio ou praia para o fazer.
Em algumas clínicas e escolas caninas existem piscinas especialmente desenhadas para cães, nas quais o dono leva o cão na trela ao longo da mesma, por forma a que este se desloque nadando dentro da piscina e tenha que seguir o caminho marcado pelo dono ora andando por fora do muro da piscina ora caminhado em círculo na ilha que pode existir no centro da piscina.
O resultado dessas sessões é que o cão realiza algum exercício físico exigente e comppleto, chegando a casa completamente rendido.

3 – Massagem e pilates para cães


Inicialmente baseado na aplicação de massagens e pontos de pressão nos músculos e sobretudo extremidades dos cavalos ( e também de outros animais) a autora e percursora do método Tellington Ttouch, Linda Tellington pensou em como isto podia ser útil para as mascotes. A partir desse momento adpatou o referido sistema no tratamento tanto físico como psicológico de cães afectados por diversas patologias. Ao mesmo tempo aplica-se uma série de exercícios com aparelhos que tratam de corrigir ou melhorar as capacidades psicomotoras dos cães, convertendo-se numa versão do método pilates.
Os resultados destacam, para além das melhorias físicas e psíquicas dos cães tratados co este sistema, uma melhoria no equilíbrio emocional do cão, assim como um aumento na qualidade da relação entre dono e mascote.

4 – Quarto ideal

Outra descoberta recente é a confirmação da importância que tem para a segurança, paz interior e equilíbrio do cão que este disponha de um sítio próprio e adequado. A palavra que melhor define este espaço vital para a descontração do cão é “covil” e deve ser precisamente o contrário doo que se costuma oferecer ao cão, normalmente sítios a meio da casa, no jardim, em zonas que dão para a rua ruidosa, etc.
O covil ideal deveria ser: primeiro um lugar seco, escuro e tranquilo; em segundo, afastado das interrupções ou invasões inoportunas; e em terceiro o mais natural possível.
Um exemplo pode ser uma caixa de madeira de tamanho médio, sobre uma base que a isole da humidade e com uma entrada que quebre a corrente de ar. A solução mais prática é cobri-la quase completamente, colocar um tecto apropriado e deixar apenas um pequeno buraco para entrar.

5 – Música Clássica

Já se sabe que as vacas dão mais leite quando ouvem Mozart ou Vivaldi mas ainda poucas pessoas puseram isto em prática com as suas mascotes. Dentro do reportório de música clássica, há que seleccionar uma que seja suave e melodiosa, pois se começar com Wagner é muito possível que o resultado não seja o desejável. O melhor é estabelecer uma rotina diária em que quando o animal está só em casa sejam amenizados com Bach por exemplo.

Raça: Setter, quatro raças a descobrir

Setter Gordon

O mais rústico, desenvolvido e fixado na Escócia, o Gordon ou Setter Escocês, é o Setter mais pesado. O seu pêlo é preto intenso e brilhante, com malhas afogueadas de castanho-avermelhado vivo.

Carácter

O Gordon é inteligente e hábil, nobre, intrépido e estável, sendo mais tranquilo que o Irlandês. Meigo e carinhoso, tem cada vez mais aceitação como cão de família, é muito apegado ao dono e guarda a sua casa. Gosta de carícias e é um excelente companheiro para crianças, adorando participar nas suas corridas e agindo como seu protector. Sociável, os amigos do dono são seus amigos, depois de devidamente apresentados pois é reservado com os desconhecidos.



Setter Inglês

Originário da Grã-Bretanha, o Inglês é uma das raças preferidas dos caçadores. Apresenta um manto de cor base branca mosqueada (ou com manchas) de negro, laranja, limão, fígado ou tricolor.

Carácter

Muito amistoso, disponível e de carácter afável, dedica-se muito á sua família, sendo por isso um bom cão de companhia, afectuoso e muito civilizado. Muito meigo e sempre à espera de um carinho. Adapta-se bem a viver em casa e não ocupa muito espaço, apesar de necessitar de muito exercício, devendo ter oportunidade de fazer longos passeios. Adora exercitar-se, por isso, os jogos fazem parte da sua vida quotidiana, o que não quer dizer que andem sempre de um lado para o outro.



Setter Irlandês

O mais elegante! Originário da Irlanda, o Irlandês é o Setter mais elegante e estilizado. Possui um manto uniforme de cor vermelho caoba.

Carácter

Astuto, inteligente, enérgico, afectuoso e leal. Tem um carácter vivo, simpático, meigo, alegre e brincalhão, estabelecendo um laço forte com a família. Tem uma sensibilidade apuradíssima que, em alguns casos, se pode manifestar através de um comportamento nervoso e agitado. Raça extremamente calma em interior e com percepção de qual é o seu lugar, tem no entanto em exterior, pela sua natureza irlandeza e pela “sede” de correr em grandes espaços livres, uma vivacidade e alegria difíceis de controlar, sendo que, tranquilo não é o adjectivo adequado. Certa é a certeza de que nunca nos aborreceremos. Normalmente é amistoso e mesmo os desconhecidos são recebidos com entusiasmo.


Setter Irlandês Vermelho e Branco

O mais raro! Originário da Irlanda, o “Red & White” foi p primeiro de todos os Setter e é referenciado desde o séc. XVI. O pêlo é de cor branco pérola com manchas vermelhas caoba bem definidas.

Carácter

Aristocrático e muito inteligente, manifesta gentileza e sociabilidade, características por trás das quais se deve observar: determinação, coragem, ímpeto e uma grande abertura de espírito. Este Setter é muito amigável, dependente e um excelente cão de companhia, devido à sua boa índole, sociabilidade e sensibilidade, que faz com que saiba sempre qual é o seu lugar no quotidiano dos donos, interagindoo com estes de forma leal, amiga e consequente. Dá sempre sinal de alarme quando alguém que o rodeia age de forma diferente da qual este Setter se habituou.
Contactos:
Em Portugal, o Setter Clube de Portugal representa as quatro raças. Poderá obter mais informações sobre estas raças e seus criadores através dos seguintes contactos:

Setter Clube de Portugal
Av. Das Túlipas, 37, 5º Dto.
1495-161 Algés
Tel: 964 051 970 ou 966091442
E-mail: settercp@clix.pt

Lipidose Hepática: como detectar e o que fazer

Esta é uma doença observada principalmente em gatos entre o 4 e os 12 anos de idade. Os mais susceptíveis são os esterilizados, sobretudo as fêmeas, visto que é a população mais exposta à obesidade.


Como se desenvolve?


Esta doença desenvolve-se quando um gato obeso deixa de se alimentar. A anorexia psicológica detectada na espécie humana, pode ser desencadeada pelo stress: diversas doenças, mudança de hábitos ou de casa, a chegada de um novo animal, ou de outro ser humano, e também devido a uma mudança brusca na alimentação.

Anorexia

De facto, o gato caracteriza-se pela particularidade de não consumir aquilo de que não gosta: ao contrário do cão, pode “morrer de fome” diante de um comedouro cheio. Se existirem vários animais em casa, esta anorexia pode passar despercebida, tanto mais que o animal mantém o seu entusiasmo.
Por vezes o dono poderá constatar um ligeiro emagrecimento, que enventualmente até será do seu agrado. No entanto, a diminuição do peso corresponde tanto a uma perda de massa gorda, como também, de massa muscular, pois a renovação das proteínas corporais não é compensada pelas que são ingeridas.

Sinais da doença

Após alguns dias ou semanas de anorexia, o fígado deixa de funcionar e surgem os sinais de lipidose hepática: icterícia, encefalopatia hepática (olhar vazio, salivação excessiva), seguida em poucos dias por coma e a consequente morte do animal.
O diagnóstico confirmativo requer uma biopsia ao fígado, uma vez que os sinais não são específicos, correspondendo apenas a um bloqueio do funcionamento do órgão.

O que fazer?

O tratamento deve ser realizado sob a orientação de um Médico Veterinário. É essencialmente do foro nutricional e consiste na alimentação forçada do animal, através de uma seringa ou de uma sonda nasogástrica, com um alimento líquido ou semi-líquido específico, até que o gato readquira o apetite de forma espontânea.
Geralmente, o gato volta a alimentar-se espontaneamente ao fim 2 ou 3 semanas. O retorno à alimentação (semi-líquida e sólida) deve ser gradual, através do fornecimento de pequenas refeições. O prognóstico será favorável se a doença for detectada precocemente e se o tratamento for apropriado.

Prevenção

A prevenção desta doença requer a vigilância adequada de um gato obeso que esteja a perder peso. É importante verificar o apetite do animal aquando da adopção de um novo regime alimentar. Para além disso, qualquer alteração alimentar deve ser progressiva, substituindo a alimentação anterior pela nova, de forma gradual e no intervalo de 15 dias.






sexta-feira, 20 de julho de 2007

Crianças e gatos: Relação recomendada


Alguns inquéritos revelam que cerca de 90% das crianças gostava de ter uma mascote e que esta as ajuda quando estão tristes ou preocupadas. Se oferecer um animal de estimação ao seu filho, tenha em conta que é da sua responsabilidade ensinar-lhe a cuidar do animal, para conseguir que ambos se respeitem

Chaves para uma boa convivência

Em primeiro lugar, há que respeitar o carácter do gato. Um gato reservado, gosta de dormir e não gosta que o obriguem a fazer coisas á força. Por isso brinque com ele, divirta-se e divirta-o mas sem o sufocar. Quando vir que ele quer parar deixe-o. Ele agradece e quando quiser brincra outra vez vai procurá-lo.
Outra coisa importante é saber como mexer-lhe. Não lhe toque na causa e muito menos a puxe. Um gato ue mexe muito a cauda quer dizer que está muito nervoso. Não se esqueça que ele pode manifestar o seu desagrado com um arranhão, e acaba por ser repreendido quando a culpa é de quem não o deixou em paz.
Também é importante que não lhe grite. Os gatos odeiam confusões e grandes mudanças. São animais de costumes e gostam de encontrar tudo em ordem, limpo e como tinham deixado. Por isso, ao brincar com o seu gato não faça grande alarido pois assim só o vai assustar. Brinque com uma bola pequenina ou um fio com uma pluma. Depois da brincadeira não se esqueça de guardar tudo.

O carácter pode ser determinante

Cada gato tem a sua personalidade. E a convivência mais ou menos salutar com as pessoas está dependente do tipo de carácer do gato. Há alguns extremamente independentes, que detestam que lhes andem sermpre a pegar. Já outros adoram mimos, na verdade são bem capazes de andar atrás dos donos, como os cães. Se adoptar um gatinho ele vai adaptar-se mais facilmente, o que não quer dizer que um adulto também não se adapte – desde que seja respeitada a sua intimidade.

Como pegar-lhe ao colo



  • Alguns gatos não se sentem muito à vontade quando os levantamos do chão e pegamos ao colo, seja por nervosismo ou por uma socialização incorrecta. Muitos ficam mesmo incomodado se lhes pegarmos mal, coisa que costuma acontecer uando o fazem as crianças, podendo chegar a arranhar.


  • Para pegar num gato é melhor fazê-lo devagar, porque detestam a brusquidão. E deixe que seja ele a acomodar-se nos seus braços. Se o notar nervozo fala-lhe devagar e acaricie-o, para o acalmar.


  • Não lhe pegue como se se tratasse de um bebé, pois essa posição dobra-lhe a coluna vertebral, causando-lhe dor. Não o force a permanecer nos braços, pois ele pode arranhar.

Regras de ouro




  • Há que transmitir á criança o respeito pelo animal que tem em casa


  • O gato e a criança devem aprender certas regras e cada um deles reconhecer os limites impostos


  • A criança não deverá realizar movimentos bruscos, saltar ou gritar perto do gato


  • A criança deve participar em todas as tarefas possíveis de higiene, alimentação e cuidados do gato


  • O gato deve ter bem claro onde pode entrar e quais os locais apropriados para a brincadeira


  • Nunca se deve obrigar o gato a ficar ao colo se ele não quiser


  • Nunca lhe dê doces


  • Um gato tratado com agressividade vai respinder com agressividade

O que fazer quando chega um bebé???




  • O gato percebe as mudanças hormonais da mulher grávida, por isso a preparação deve ser anterior ao parto


  • Qualquer que seja a mudança de localização do gato, esta deve ser feita antes da chegada da criança a casa


  • A relação com o animal deve ser reforçada, proporcionando-lhe mimos e atenção


  • Devemos deixar que o gato esteja em contacto com os móveis e os objectos que foram comprados para o bebé


  • Tente acostumar o gato ao odor que o bebé tem


  • Não o afaste da criança nem o tranque num quarto, pois isso pode provocar uma crise de ciúmes


  • Enquanto deixa que ele observe a criança faça com que se sinta querido, dando-lhe mimos


  • Se ao principio ele se esconder, não o obrigue a sair do seu refúgio


  • Tenha sempre o gato desparasitado e controlado pelo veterinário

Coprofagia


Por que será que come os seus dejectos e os de outros cães?

Os cachorros gostam de brincar com tudo aquilo que encontram no caminho, mais ainda se contém informação odorífera.
Em adultos vemos esse comportamento nas mães que limpam a urina e as fezes comendo-as.
Sugeriu-se que alguns cães que foram castigados pelos donos aprendem a esconder as fezes comendo-as para que o dono não lhes ralhe.
Pode acontecer também em casos de má nutrição que as fezes sejam um recurso extra para compensar esse déficit.

Como corrigir o problema

Se o cão está no jardim e não sai de casa, há que tentar regular o seu sistema digestivo (efeito gastrocólico) e saber que pode defecar aproximadamente 20 a 40 minutos depois de comer, sendo nessa altura que deve sair para eliminar fezes no exterior.



Seria melhor que comesse três vezes ao dia, para poder realizar três passeios diários.


Quando passear, ainda que seja aborrecido para ele, é importante que vá preso, para começar a educá-lo no que pode, ou não fazer. Premiar o comportamento quando está perto de fees enão lhes toca. Ou seja, cada vez que puxa a trela para investigar essa fezes, educá-lo para que não lhes toque, e premiá-lo se for capaz de resistir á tentação.

Destaque: Maine Coon


O Maine Coon é um gato nativo da América do Norte, de pêlo semi-longo, e foi reconhecido como raça específica do Maine onde eram tidos em grande consideração pelos seus talentos de caçadores de ratos. A sua evolução como raça, tornou-o um gato robusto, adaptado aos duros invernos e variados climas da região. É muito conhecido pela sua natureza afectuosa, boa disposição e grande intligência. São sobretudo ideais para crianças e cães, mantendo-se sempre populares e procurados como animal de companhia. O Maine Coon foi sempre admirado pela sua beleza.
Equlibrado e calmo este docil gigante com bastante força é um gato sociável, muito embora seja dominante mas não agressivo. É uma raça bastante afectuosa e muito apegada ao dono.



Raça: Epagneul Breton



Saúde

É um cão muito rústico e resistente, suporta bem o frio e a humidade. É preciso ter atenão aos ouvidos, pois devido à cera e ao excesso de pêlos pode sofrer de infecções e otites. Olhos e ouvidos devem ser cuidadosamente inspeccionados para controlar a existência de parasitas e espigões que se podem prender ao pêlo.

Educação

É um cão extremamente inteligente. O seu treino deve iniciar-se cedo, aos 7/8 meses é quando está mais apto a captar indicações. As aulas devem ser curtas e alegras, o dono deverá ter paciência. Mesmo que por vezes pareça distraído quando aprender uma ordem nunca mais a esquecerá.

Cuidados

Se for deixado sozinho o dia inteiro deve compensá-lo na hora de o levar à rua, brincando com ele, deixando-o gastar a sua enorme energia. Tem tendência para a obesidade pêlo que necessita de muito exercicio fisico. O pêlo requer uma escovagem duas a três vezes por semana para evitar a formação de nós.

Temperamento

O Epagneul Breton é um companheiro leal e obediente, equilibrado, simpático, rústico, franco e doce. É uma raça inteligente que se adapta facilmente a diferentes circustâncias. É muito brincalhão e dócil para com as crianças sendo um bom companheiro para elas . é um cão muito expressivo que sabe transmitir a sua alegria de viver, o seu desportivismo e o seu temperamento activo a toda a familia, têm uma capacidade de comunicação excelente. relaciona-se bem com outros cães e animais. Adapta-se à vida num apartamento apesar de necessitar de realizar exercicio fisico para gastar a sua energia. Adora o contacto com a natureza. É um cão indicado para quem goste de realizar actividades ao ar livre, especialmente que impliquem campo, como caminhadas, corrida e bicicleta.


Leishmaniose: A doença do mosquito

O que é?


É uma doença parasitária produzida por um protozoário do género leishmania. É transmitida por um mosquito flebótomo infectado e é multissistémica, ou seja, afecta vários orgãos. Apresentam um quadro clínico variável, dependendo do grau de infestação, estado imunitário do hospedeiro (cão), tempo de evolução da doença e orgãos afectados.

Flebótomo transmissor

Leishmanias

As leishmanias são parasitas que apresentam duas formas evolutivas: amastigota no hospedeiro vertebrado (cão); e promastigota no hospedeiro intermediário (mosquito), sendo esta a forma infestante para o cão.
O ciclo evolutivo da Leishmania inicia-se quando o mosquito fêmea ingere sangue de um cão infectado. Vamos explicar melhor , a Leishmania circula pelo sangue do cão, ligada às suas células de defesa (macrófagos). Quando o mosquito fêmea ingere o sangue para se alimentar, fica infectado tornando-se no hospedeiro intermeiário do parasita.
No intestino do mosquito a Leishmania na forma amastigota transforma-se em promastigota, migrando depois para a faringe e aparelho bocal, onde permanece até à próxima refeição do mosquito. Este ciclo demora uma a duas semanas a completar-se, altura a partir da qual o mosquito poderá infectar outro cão.

Leishmanias vistas ao microscópio

Onde vivem os mosquitos?




Os flebótomos são mosquitos de tamanho muito pequeno, entre dois a três milímetros, passando facilmente pelas redes mosquiteiras utilizadas normalmente para protecção das casas. A sua distribuição está relacionada com o clima temperado/mediterrânico, caraterístico do nosso país.
No seu habitat natural as larvas desenvolvem-se em locais onde existe matéria orgânica em decomposição. Os aultos vivem em ambientes escuros, abrigados dos ventos e da exposição directa da luz, como sulcos das rochas e reentrâncias dos troncos de árevores. Algumas espécies já se adaptaram ao ambiente doméstico, vivendo desntro das casas, nos alpendres, estábulos e jardins, onde encontram alimento e protecção.
No geral, são fracos voadores e raramente se deslocam mais do que um ou dois quilómetros de distância, a nãoo ser que sejam transportados por correntes de vento.




Em Portugal




No nosso país exitem algumas áreas que são consideradas endémicas, ou seja, locais onde a doenças é muito comum, existindo um número de animais portadores, como é o caso do Alentejo, Lisboa e Vale do tejo, Alto Douro e Algarve.
Estas regiões são apenas uma referência geográfica da doença porque neste momento a doença está distribuida um pouco por todo o país.




Como se transmite




A forma mais frequente de contágio ocorre quando o cão é picado por um mosquito com Leishmania. Daí a importância de protejermos os cães com coleiras repelentes, quer estes estejam ou não da doença.
O contágio da cadela para os cachorros durante a gravidez (transmissão vertical), ainda não está devidamente documentado.




Patogenia




Quando um cão é picado, o grau de infecção depende da rapidez com que as células de defesa do cão reagem. Os macrófagos (células de defesa do cão) envolvem as leishmanias, fenómeno a que se chama fagocitose, e estas rapidamente se transformam em amastigotas. Este é o momento crucial, porque a segunda forma de evolução é muito resistente aos mecanismos de defesa do organismo, que não a conseguem destruir.
A partir daqui as leishmanias, envolvidas pelos macrofagos circulam no sangue e tecidos do cão, alojando-se nalguns órgãos mais específicos, provocando alterações e um quadro clínico muito variável. É certo que um cão com Leishmaniose tem as suas defesas diminuidas, o que o torna mais frágil e susceptivel a outras doenças.
O período de incubação, ou seja, o tempo desde que o animal é picado ate à manifestação dos sintomas, é muito variável, podendo ir de poucos meses, até 7 anos.




Reconhecer a picada




Normalmente os mosquitos escolhem as zonas com menos pêlo para se alimentar como é o caso das orelhas e focinho. Após a picada desenvolve-se uma reacção inflamatória no local. Esta lesão cutânea, semelhante às lesões que o mesmo parasita provoca nas pessoas, é um circulo rosa, rodeado de um anel de cor mais marcada.




Sintomas mais visíveis

  • Perda de peso progressiva e muito acentuada


  • Atrofia dos músculos temporais, caracterizada por uma magreza pronunciada dos músculos da cabeça


  • Aumento generalizado dos gânglios linfáticos


  • Coxeira mais intens nos membros posteriores


  • Manifestações cutâneas, normalmente, muito exuberantes – apresentam uma descamação seborreica intensa mais frquente no focinho; nariz mais seco, espesso e gretado, sobrecrescimento das unhas, pêlo de má qualidade, seco, baço e quebradiço


  • Feridas que teimam em não cicatrizar


Sintomas menos visiveis



  • Insuficiência renal, mau funcionamento do rim glomerulopatias


  • Insuficiência hepática, mau funcionamento do fígado


  • Lesões oculares


  • Transtornos gastrointestinais em que as diarreias são muito marcantes, com ou sem a presença de sangue


  • Vasculites, inflamação das paredes dos vasos sanguíneos


  • Perda de apetite


  • Prostração do animal


  • Alterações nas células sanguíneas


Tratamento



O seu tratamento não tem evoluído muito nos últimos anos. Continua a ser muito dispendioso, prolongado, com efeitos secundários graves a longo prazo, e nem sempre é eficaz.
As moléculas utilizadas no tratamento interferem com o metabolismo do parasita limitando o desenvolvimento das leishmanias. No entanto, o animal não fica completamente curado. Com o tratamento, as leishmanias ficam restringidas aos orgãos do sistema hematopoitico (gânglios linfáticos, baço e medula óssea), deixando de estar em circulaçao, o que diminui a probabilidade de disseminação da doença, pois se o cão for picado já não transmite o parasita ao mosquito.
A leishmaniose é uma doença crónica e progressiva, com uma taxa de mortalidade elevada. Porém, se diagnoticada numa fase inicial, pode ser controlada, melhorando a qualidade de vida do animal.






































































































Socorro! Tenho um gato brincalhão.


Se tivéssemos de resumir em poucas palavras, três no máximo, a forma de agir quando se tem um gato em casa, bastava dizer...com muito cuidado!



Grandes curiosos



O gato é um animal curioso por excelência. Não há nada mais atraente para ele do que saltar para uma janela ou varanda e observar durante horas a fio tudo o que acontece do outro lado. E que melhor maneira para combater o tédio da vida na cidade e num pequeno apartamento? Mas, por vezes, a sua curiosidade leva-os a serem demasiado imprudentes e valentes, sendo capazes de se lançar no vazio atrás de algum pássaro ou em perseguição de uma borboleta, 3, 5, 7 pisos mais abaixo!!! Portanto deve evitar-se esta possibilidade colocando uma malha, ou rede de segurança, que evite a sua tentação de saltar em busca de uma diversão maior.
Claro que uma janela aberta não é o único perigo possível para o nosso gato doméstico curioso e brincalhão. A sua faceta de costureiro é um verdadeiro tesouro, já que seu instinto de caçador o leva a brincar com novelos de lãs e de linhas, em cujas pontas pode, no entanto, haver uma agulha que vá parar ao seu estômago. Já para não falar na possibilidade de se enforcarem. Por isso o melhor é deixar este tipo de materiais bem fora do alcance dos nossos bichanos.


São tremendamente ágeis


O gato é um animal de grande agilidade, capaz de trepar para todo o lado, e portanto são muitos os riscos que corre se andar livremente pela casa ou jardim. Enlaçar-se no ponto mais alto de uma árvore também parece ser muito aliciante para o gato, mas depois também é preciso descer, o que por vezes não é tão fácil como parece, pelo que o melhor para evitar a tentação é cobrir os ramos com rede para evitar que suba até alturas muito grandes. A cozinha, por exmplo, é um local propício a muitos acidentes involuntários e é necessário ter meios para o evitar; assim, por exemplo, dispor de uma placa que cubra a placa vitrocerâmica quando acaba de ser utilizada para o gato não se queimar se caminhar sobre ela; fechar bem o caixote do lixo para não mordiscar ossos e espinhas; manter a máquina de lavar fechada para não adormecer lá dentro; ter atenção para não se queimar em nada e outros tantos pequenos detalhes.


Sempre metidos em confusões



Canos e cabos eléctricos também representam um risco, se ai meterem a patinha ou os mordiscarem, bem como se comerem borrachas, clips, minas... e a verdade é que os nossos felinos parecem estar especialmente dotados para se meterem constantemente em situações complicadas.




  • Deve saber que quando um gato aparce em casa com um passarinho ou um ratinho mortos é uma mostra de carinho para com a sua família humana e portanto não devemos mostrar aborrecimento nem nojo. Pelo contrário, deverá elogiar o gesto e desfazer-se do animal sem que o gato se aperceba.

Plantas inofensivas


Aveia
Erva-cidreira
Erva comum
Ervas de provença
Junça
Lúci-lima
Menta aquática
Menta silvestre
Serpilho
Tabaco (atenção, aqui refere-se apenas a planta, está provado que os animais cujos donos são fumadores vêm os seus anos de vida rezudidos e têm mais probabilidade de ter cancro)
Tomateira
Tomilho
Trigo
Valeriana


Plantas altamente perigosas


Abeto, acónito, adelfa, agárico, anémona, aristolóquia, azálea, beladona, buxo, cala, campainha, cicuta, dulcamara, folha de batata, heléboro, estramónio, filodendro, hera, jacintos, laburno, lírios, narciso, pulsatilha, ranúnculo, retama, rícinio, sabugueiro, cebola

terça-feira, 17 de julho de 2007

Gravidez psicológica



Muito resumidamente, a pseudo-gestação, vulgo gravidez psicológica, é um fenómeno clínico, no qual a fêmea não está grávida, manifestando no entanto sinais clínicos e comportamnentais de que está gestante.


Produção de leite com crescimento das glândulas mamárias, barriga maior e comportamentos maternais de adopção de bonecos ou outros objectos inanimados, ficar na sua cama a cuidar dos falsos filhotes são sinais muitas vezes descritos pelos donos. Alteração de personalidade em relação ao dono, ficando estranhamente agressivas não os deixando aproximar dos seus filhotes ou do ninho. Algumas cadelas chegam mesmo a simular o parto com vocalizações! Tudo isto não é patológico.


Etiologia hormonal
Existe uma componente hormonal muito forte como base de todo este fenómeno. A pseudogestação é um comportamento exagerado do padrão fisiológico hormonal de uma fêmea não gestante na ultíma fase do seu ciclo éstrico.


Depois do cio existe o diestro ou fase lútea, que dura entre 8 a 12 semanas e que corresponde ao período de gravidez na fêmea gestante, ou de recuperação do útero para outro ciclo na fêmea não gestante. Durante esta fase, tanto a cadela grávida como não grávida têm uma curva de concentração hormonal sanguínea muito semelhantes. Assim sendo é natural que qualquer cadela se sinta grávida nesse período. A Progesterona e a prolactina são as hormonas que estão na origem de todo este fenómeno.




Progesterona


Nesta fase do ciclo, diestro, a hormona que predomina na circulação sanguínea é a progesterona, responsável preparação do útero para os fetos, desenvolvimento da glândula mamária e aumento do peso corporal. Os niveis desta hormona no sangue vão aumentando ao longo da gravidez até atingir um pico máximo, após o qual começam a descer muito devagar no último terço da gestação e caem subitamente na altura do parto. Esta quebra súbita é um factor importante para despoletar o parto. As fêmeas não gestantes têm os mesmos níveis de progesterona em circulação que as cadelas gestantes, a grande diferença é que nestas últiman os níveis de progesterona circulatória descem muito rapidamente, enquanto que nas cadelas não gestantes a descida é suave e progressiva.




Prolactina


A prolactina, segregada pela hipófise no último terço do diestro, é responsável pela produção de leite e pelo comportamento materno.




Como resolver o problema?


Embora não seja patológica, a pseudo-gestação é uma situação que deverá ser controlada, principalmente se houver complicações clínicas muito graves para a sua cadela. A hipertrofia da glândula mamária e o corrimento leitoso têm de ser controlados pois a presença de leite nos canais glandulares leva à inflamação das glandulas mamárias com infecções bacterianas secundárias, mamites, dor severa, perca de apetite, etc. Para além disso todo o desequilibrio hormonal torna a cadela mais vulnerável a outras patologias.
  • Para secagem do leite a redução do aporte alimentar da cadela bem como da água durante 3 ou quatro dias.
  • Para contrariar a inércia estimular o exercicio fisico, aumentando os passeios diários.
  • Em caso de comportamento agressivo podem ser receitados calmantes

Importante: não provocar a descida do leite, estimulanto o peito da cadela

Frase...

Lord Byron

"Aqui repousam os restos de uma criatura que foi bela sem vaidade, forte sem insolência, valente sem ferocidade, e teve todas as virtudes do homem e nenhum dos seus defeitos"

Destaque: Azul Russo

Um Czar em casa...



Temperamento


O Azul Russo é um gato de tamanho m+edio, esbelto, elegante e harmonioso. Uma das principais características é a sua expressão doce como que a sua boca esboçasse um sorriso. Aprecia a calma, sendo um gato muito reservado, que detesta barulho e que se assusta facilmente. Tem um temperamento tanquilo e tímido, com um muiar doce e discreto. Independente, prudente, de carácter autoritário, não tolera ser forçado, devendo ser tratado com delicadeza, evitando situações de stress. Sente-se mais seguro no seu ambiente, nem sempre apreciando as exposicões.




  • A sua pelagem parece de seda azul.


  • Considerado o gato com os olhos mais bonitos, profundos, luminosos, os seu tom verde prende o nosso olhar.



Raças: Persa



Temperamento:


O gato Persa possui uma beleza extraordinária aliada a um bom temperamento. Normalmente é carinhoso e dedicado ao seu dono. É meigo, sem ser chato. Detesta que o deixem só durante muito tempo, mas necessita dos seus momentos de sossego. É inteligente, curioso e sociável. De pose altiva e olhar superior, é vaidoso, especialmente quando se sente admirado.


Cuidados Básicos:


Sem dúvida que os gatos se adaptam melhor a estar em casa sozinhos, desde que o dono lhe porporcione o que necessita - comida, água limpa e fresca, um wc, um arranhador e alguns brinquedos. E outra coisa muito importante, tempo para lhe dar atenção, mimos e companhia. O ideal seria mesmo ter outro amiguinho como ele para brincarem e fazerem companhia um ao outro. Os cuidados em relação ao pêlo devem ser escrupulosamente cumpridos. A escovagem diária para evitar a formação de nós e remover o pêlo morto, e os banho regulares, são essenciais para a sua saúde e aparência.

Raças: Retriver do Labrador

Origens:


É originário do Reino Unido. As suas origens estão associadas à Terra Nova, onde se encontram relatos de pescadores que usavem embarcações, movidas a remos, nas quais traziam consigo um cão, de pelagem mais curta e densa, capaz de mergulhar nas águas gélidas para recolher as redes ou os peixes que delas se escapavam. Alguns exemplares destes cães foram levados por percadores para Inglaterra e aqui começaram a ser utilizados como cães de cobro na caça, em terra e na água.


Carácter:


Esta é uma raça extremamnete dócil, obediente, dotada de grande inteligência e calma. É um companheiro para todas as idades, que odeia ficar sozinho. dá-se muito bem com crianças, porque adora brincadeiras e tem muita paciência. Quando treinado adequadamente possui um alto nível de obediência, o que, aliado ao seu temperamento, faro apurado e inteligência, o capacita para desempenhar tarefas complexas, como por exemplo: cão guia de cegos, funções de busca e resgate, detecção de drogas e ajuda a deficientes físicos.


No dia-a-dia:


O Labrador pode ser preto, amarelo ou castanho-chocolate. O seu pêlo curto e liso é fácil de cuidar, bastando ser escovado para remover os pêlos soltos. Devemos ter cuidado com sua alimentação pois tem tendência para a obesidade. o exercício é fundamental!!! Se viver num apartamento não deve levar uma vida muito sedentária, porque necessita e gosta de se exercitar. Adora passear, correr e nadar.





E agora as pulgas e carraças

Que produtos usar


Existe um gama enorme e variada de produtos antiparasitários no mercado. Ao escolher o produto a utilizar no nosso amigo de quatro patas, devemos ter em conta os seus hábitos de vida, o tipo de pêlo (comprido ou curto, mais ou menos denso), se coabita com outros animais, especialmente gatos, ou com crianças. No caso das fêmeas é necessário um especial cuidado se estiver gestante. Não devemos esquecer que estes produtos, embora inócuos para o animal, são insecticidas, devendo por isso, ter sempre cuidado na sua aplicação no seu contacto com as nossas mãos, com especial antenção para as crianças. Antes da utilização desses produtos deverá aconselhar-se com o seu médico veterinário


Produtos mais seguros


O controlo e a luta contra pulgas e carraças foi durante muito tempo bastante frustrante. A puca compreensão do ciclo do parasita, a má aplicação dos produtos e os problemas de toxicidade dos mesmos, foram factores que contribuiram para essa dificuldade. Nos últimos anos, o aparecimento de novas moléculas, mais eficazes, de mais fácil aplicação e menor toxicidade viera contornar vários problemas. É importante conhecer os produtos disponíveis, ter em conta o tempo de actuação destes em relação às pulgas e carraças, o efeito residual (o tempo de permanência do produto na pele ou pê-lo do animal e no meio ambiente), a toxicidade e o seu efeito sobre as larvas e os ovos.


Carraças: como tirar


É necessário algum cuidado ao arrancar uma carraça da pele do seu cão ou gato. É necessário confirmar se toda a cabeça da carraça foi retirada, em especial, as peças bucais, que correspondem à parte que entra mesmo na pele, e, no caso de continuarem inclusas, podem causar reacções inflamatórias locais. Devemos sempre retirá-las com o auxílio de uma compressa ou algodão embebidos em álcool, rodando-as para facilitar a saída das peças bucais.

6 Dicas Para O Verão

Para que o Verão possa ser vivido com estes amiguinhos em pleno haverá que anteciapr alguns cuidados

1. Água fresca à descrição – a água deve ser renovada pelo menos duas vezes por dia, já que o aquecimento gera um maior desenvolvimento de germes patogénicos – incluindo em espaços interiores. Em viagem levar sempre uma garrafa térmica com água fresca.

2. Evitar expor o cão ou gato prolongamente ao sol – animais que vivem no exterior devem ter sombra garantida, sendo que para os animais mais sensíveis recomenda-se a recolha para o interior nas horas de maior calor. Animais mas claros, deve-se considerar a aplicação de creme protector no nariz e orelhas.

3. Nunca deixar um animal sozinho num carro ao sol – mesmo com uma janela aberta um carro transforma-se num forno em pouco tempo. Um carro parado à sombra pode também transformar-se num perigo devido o movimento do sol.

4. Brincar com o animal no inicio da manhã e/ou no final da tarde – fazer pausas frequentes para este recuperar a respiração e beber água. Nunca fazer refeições antes destas sessões de brincadeira, pois podem causar problemas gastrointestinais.

5. Evitar andar em passeio de asfalto exposto ao sol nas horas mais quentes do dia – as patas deles são muito sensíveis e podem queimar-se.

6. Na praia cuidados especiais – água fresca, um lugar à sombra e após cada mergulho na água salgada, um banho com água doce.

O que é o golpe de calor


Neste tempo de calor abrasador, lembre-se que o seu animal pode sofrer um glope de calor, é um situação relativamente frequente, especialmente em cães, e que não acontece só quando são deixados nos carros fechados por negligência dos donos...

Os cães não transpiram como nós, sendo o seu mecanismo de arrefecimento a respiração. Conseguem perder algum calor por transpiração através das almofadinhas plantares e, em pequena percentagem, através da pele exposta nas orelhas (só em cães com o pavilhão auricular visivel, mais conhecido por cães de orelha direita).
A sua temperatura interna considerada normal é, no máximo, de 39,5º. Se a temperatura ambiental subir muito e se adicionalmente houver muita humidade no ar, dificilmente o animal a conseguirá dissipar o calor através da respiração e a sua temperatura interna pode subir.



Reconhecer os sintomas de um Golpe de Calor

1.Se o seu cão está a demostrar os primeiros sintomas de hipertermia (respiração ofegante ou demasiado ruidosa e difícil, ritmo cardíaco acelerado, temperatura corporal alta, boca e focinho secos, fraqueza, prostração) a primeira coisa a fazer é retirá-lo da área onde está confinado (90% das vezes os Golpes de Calor ocorrem quando o animal está preso numa área relativamente pequena: carro, transportadora, canil, sala...).


2. Podem seguir-se em poucos minutos sinais mais graves – convulsões, coma e morte. A rapidez com que surgem depende em grande parte da temperatura exterior, mas independentemente da rapidez com que surjam, qualquer sinal de Golpe de Calor deve ser tratado como uma EMERGÊNCIA MÉDICA!


3. Leve o cão para a sombra imediatamente, se ele estiver ao sol.


4. Meça-lhe a temperatura rectal. Uma temperatura superior a 39,5ºC indica que a temperatura do seu organismo já subiu demasiado e está na hora de o arrefecer. Uma temperatura rectal superior a 41ºC pode indicar complicações mais graves. Acima dos 42,7ºC a temperatura é crítica e incompatível com a vida, conduzindo a disfunção orgânica múltipla e posteriormente à morte.



O que fazer?

1. Pulverize-o com água e leve-o logo ao Veterinário para ser avaliado. Não uilize água fria nem gelo, já que um arrefecimento demasiado rápido do corpo pode aumentar a incidência de complicações (coagolação disseminada do sangue nos vasos sanguíneos, por exemplo, que é potencialmente fatal) e pode fazer com que haja constrição dos vasos sanguíneos superficiais, fazendo com que seja mais dificil dissipar o calor interno.


2. A caminho do veterinário não leve o seu cão coberto, mesmo que seja com uma toalha molhada e fria – assim não permitirá a dissipação do calor em excesso. Não o coloque numa transportadora nem o confine. Ligue o ar condicionado no máximo ou, caso o seu carro não o tenha, abra as janelas todas. Vá medindo a temperatura rectal. Quando ela descer até 39,5ºC, aborte as medidas de arrefecimento (existe o perigo de causar hipotermia), mas continue em direcção ao Veterinário. O seu animal pode ainda necessitar de assistência médica: existem complicações que podem colocar a vida dele em risco: insuficiência renal, edema cerebral, arritmias cardíacas...


3. Se ele estiver consciente dê-lhe alguma água a beber e molhe-lhe a boca, mas não permita que beba quantidades copiosas.


4. Se encontrar o seu animal já com convulsões, ou a salivar e inconscientemente, mantenha-se calmo. Proteja-o de auto-traumatismos, não tente mexer-lhe na boca nem puxar-lhe a língua para fora. Se lhe parecer que parou de respirar não entre em pânico, não grite, nem sequer fale, escureça o ambiente. Espere 5 minutos no máximo e diriga-se IMEDIATAMENTE para o Veterinário.

Viajar de carro


Se o tajecto for comprido

Viage bem equipado. A tendência natural dos cães é aborrecerem-se nas viagens longos. E um cão aborrecido pode comportar-se igual a uma criança, começando por fazer barulho, mexer-se impacientemente, etc. no entanto se o cão for bem comportado em casa também o será no carro. Para evitar qualquer problema sempre que viajar de carro leve alguns acessórios que podem ajudar a viagem a correr melhor.

Comida

Leve a comida preferida do cão, apesar de para as pessoas as viagens serem uma boa oportunidade para conhecer pratos novos e novos sabores, a mascote não aprecia assim tanto a mudança, e já lhe basta as alterações de rotina que a viagem acarreta.

Água

Tenha sempre água disponível a qualquer altura, pois é possível que com a exitação da viagem e o calor, o animal tenha tendência a beber mais água. Pode ou não levar água de casa. Não há um consenso entre os médicos veterinários sobre se uma alteração pode ou não provocar problemas de diarreia.

Brinquedos


Leve também consigo cubos de gelo sempre que lhe seja possível. Lamber gelo é o suficiente para o animal acalmar a sua sede sem ser necessário sair do carro. Leve também os primeiros brinquedos preferidos da sua mascote, especialmente se for um animal jovem. Coloque a sua manta favorita no assento ou no fundo da caixa transportadora. Isso irá fazer com que se sinta mais reconfortado.

Quando parar

Um cachorro até aos 8 meses necessita de sair do carro de duas em duas horas no máximo. Os cães adultos conseguem aguntar cerca de três a quatro horar. Atenção que não é algo linear, pode variar consoante o animal. Deixe o cão sair do carro de cada vez que parar; se estiver a dormir quando resolver parar o carro acorde-o. Pare com frequência para que o cão possa fazer as suas necessidades. Devido aos nervos e ao movimento do carro o cão poderá sentir mais necessidade do que num dia normal.

O que nunca deve fazer

Não deixe a sua mascote dentro do carro quando está muito calor. Se puder, não a deixe nunca.
Não lhe grite ou insista demasiado para que fique sossegado, pois só conseguirá que fique mais nervoso.
Não deixe que o cão leve a cabeça de fora da janela, apesar de eles adorarem, é perigoso e pode originar problemas de ouvidos e olhos.
Não leve a janela do carro completamente fechada, deixe sempre um pouco aberto, ajuda a controlar os enjoos.

O local indicado para um cão viajar num carro é a parte de trás, protegido com uma rede. Existem ainda caixas transportadoras ou então cintos de segurança.

Chegaram as férias


E agora? É a pergunta que muitas pessoas colocam nesta altura. Á que decidir o destino, as datas e...se o animal de estimação vai ou fica!

Se optar por deixar ficar o seu amigo de quatro patas, deverá atempadamente procurar um bom hotel para cães ou gatos, onde o possa deixar com toda a confiança. Pode ainda optar por o deixar com alguém seu conhecido.
Porém, o principal objectivo deste artigo é auxiliar todos os donos que gostam de partilhar as férias com a sua mascote, e para que este período seja de descanso e saudável convívio.

· A primeira coisa que se deve ter em consideração é escolher bem o destino, informar-se se aceitam animais domésticos e escolher bem o meio de transporte.
· Deverá consultar o seu veterinário para que seja feito um check-up ao seu animal, de modo a detectar algum problema.
· Existem animais que não devem viajar: idosos, gestante, ou com algumas doenças.
· Deverá preparar o condicionamento do animal. A melhor forma é usar uma caixa transportadora. Esta deve ser espaçosa, o animal deve conseguir pôr-se de pé lá dentro. Deverá ser de fácil limpeza e ventilação.
· Deverá certeficar-se de que o cão está devidamente identificado, devrá ter uma placa com o nome e contacto dos donos. Hoje em dia existe também microship, que está ligado a uma base de dados.


Meios de transporte

Carro
O automóvel é o meio de transporte mais utilizado para se deslocar com o animal de estimação. Para que tudo corra bem existem factores a ter em consideração. Neste blog está publicado um artigo cujo título é: Viajar de Carro, que esclarece todos os cuidados que deve ter durante uma viagem de carro.

Barco
Nos barcos da Transtejo e da Soflusa é permitido viajar com animais de estimação, desde que sejam cumpridos alguns requisitos: os gatos terão que ser transportados numa caixa especial para o efeito, os cães deverão estar presos e com açaime. O custo da viagem é de meio bilhete em relação ao preço do bilhete para adulto.

Comboio
Se optar pelo comboio poderá fazer-se acompanhar de seu amigo de quatro patas quer seja para dentro ou fora do país. Em relação ao custo se o animal tiver um peso inferior a 5 kg o transporte é gratuito, caso ultrapasse este valor terá que pagar meio bilhete. No caso de cães guias o transporte é sempre gratuito. O animal não pode ocupar o lugar dos bancos e deve ser transportado preso ou açaimado. No caso de ir no transporte de cargas deverá ser devidamente acondicionado numa caixa transportadora. O cão ou gato deverão sempre fazer-se acompanhar da licença camarária e do boletim de vacinas devidamente actualizado.

Avião
Actualmente já é frequente os animais de companhia viajarem de avião, não apenas nos períodos de férias, mas também para participarem em exposições caninas, ou em outras situações. Cada companhia tem as suas especificidades e exigências em relação ao transporte de animais de companhia. Deve prepar esta viagem com antecedência e informar-se previamente de todas as condições para transporte de animais, tendo em conta o destino, e o animal em si. As companhias exigem certificados certificados de saúde, boletim de vacinas actualizado onde consta a vacina da raiva. Estes dados serão facultados pelo médico veterinário.

Tomemos como exemplo a Tap:

Condições
· Fêmeas grávidas não podem viajar
· É obrigatório os animais viajarem dentro da caixa transportadora
· O dono deverá providenciar água e comida
· É necessário apresentar o certificado Internacional de Saúde do Animal actualizado (obtém-se no veterinário)
· É possível que sejam necessários mais documentos consoante o destino, por isso informe-se junto da embaixada do destino que vai viajar quais os documentos que o seu animal necessita.

Para serem transportados na cabine o peso do animal juntamente com a caixa de transporte não pode exceder os 7 kg. A soma das dimensões do contentor (comprimento, peso, largura) não pode exceder 115 cm. Se estes limites forem ultrapassados o animal viajará dentro de uma caixa de transporte no porão pressurizado. O local onde o cão viaja é mantido sob a pressão normal. Em relação ao preço será cobrado a tarifa de excesso de bagagem pelo peso do animal e caixa de transporte, mesmo que o passageiro não leve bagagem. Deixa-se ainda o aviso de que existem determinadas raças de cães que por serem braquicéfalas (Boxer, Bulldog, Pequinois, Pub, Chow-Chow, Bóston Terrier, etc), ou seja devido ao formto do focinho poderá sofrer de dificuldades respiratórias causadas pela atitude.